29 de ago. de 2014

Do alto de uma torre, ou do fundo de um caixão.

Me recuso a acreditar, me recuso a acreditar! O meu tão sonhado príncipe chegou, e ele me quer tanto ou até mais do que eu jamais pediria, e ele me mostra o mundo de um jeito maravilhoso, ainda mais maravilhoso do que o que eu tento mostrar pra ele. O meu amor, meu encantado, cheio de prosa, flores e promessas de amor eterno e "felizes para sempre"... Tudo aquilo em que eu acreditei desde criança e desacreditei depois de crescida, é verdade! Toda aquela frustração que me comia por não existirem homens gentis e cavalheiros, de palavra, ela sumiu! Eu encontrei o meu par, e eu quero muito que isso dure a vida inteira. Eu preciso que seja verdade, preciso! Pela minha sanidade mental, e pela bondade que eu ainda tenho, preciso que esse vôo alto e magnífico não seja mais uma tentativa errônea de acreditar demais nos sentimentos e nos seus causadores... Preciso que seja verdade, ou eu desabo, e já querendo ficar no chão.

Que falem. Enquanto aqui dentro continuar batendo um coração com vontade o suficiente para mandar o sangue para toda a extensão do meu corpo, nunca perderei a fé no amor. Eu vou continuar acreditando, e amando, e me doando, desse jeito infinito e transbordante que sempre fiz. Deixe que falem, eles não sabem ainda, mas eu encontrei o meu príncipe.

...e quantas vezes eu repeti pra mim mesma: "Eu sou o meu príncipe"? Nem sei mais, foram tantas, ditas, gritadas, escritas, choradas... Eu não queria enfrentar a realidade de novo, me deixem viver meu conto de fadas, e se não for real, deixe que o dragão me coma, ou que a maçã me engasgue, ou que a madrasta me mate. Deixe... e não me deixe.

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