31 de out. de 2013

Apenas mais uma história.

Era uma vez...

Uma garota, magrinha de dar dó, cabelos lisíssimos e castanhos, dourados na luz, e olhos igualmente brilhantes. Vivia no mato, menina-bicho. Desenhando nas árvores e no barro, construindo casas e mandando em servos imaginários, lendo pilhas de livros, preenchendo a cabeça com essas ilusões que são distribuídas por aí, e que dão gosto de relembrar. Não tinha amigos, pelo menos não amigos físicos, só os dos livros, que pra ela eram muito melhores, mais interessantes e coloridamente alegres! Não usava óculos, mas pelas suas roupas largas, rabo-de-cavalo e ausência constante de compania, via-se que era daquelas que nunca esquecia de fazer a tarefa da aula, e que nunca tirava menos de 10. Essa garotinha foi crescendo, batendo em quem batia na sua irmãzinha, inventando namoradinhos, tentando escutar as músicas que todos ouviam, tentando ser menos bicho.

De tanto empurrar e tentar, ela conseguiu. Um pouco. E já não era mais garotinha, era garota crescida. Tinha medo de sair sem casaco, pois seus seios ainda não tinham crescido, ao contrário de todas as outras garotas da sua idade. Também não tinha dado seu primeiro beijo ainda, ao contrário de todas as outras garotas da sua idade. E não tinha corpo de garota ainda, continuava magrinha de dar dó. Mas como em todos os casos sempre conhecemos um salvador (ou pelo menos assim pensamos), num dia de sol empoeirado, uma vizinha nova chegou. Morena bonita, mais nova do que a garotinha (vamos chamá-la de Cora), e mesmo assim mais experiente, tinha corpo bonito, de mulher, e já tinha feito tudo o que Cora invejava e não tinha coragem de fazer. Foi a vizinha nova que colocou Cora no caminho errado, mas não podemos culpá-la, afinal foi Cora quem resolveu segui-la como um discípulo segue a seu mestre.

Depois de fazer muita besteira, estragar muito a sua imagem perante os seus amigos dos livros, e envergonhar muito a seus pais, Cora arranjou um namorado. E largou a vida que aprendeu com a vizinha morena, para aprender a ser uma boa companheira. E foi boa demais. Tão boa, que implorava pra não ficar sozinha, sempre que seu namorada a trocava por um final de semana de festa e outras garotas. Cora segurou firme por 3 anos, por achar que não iria ser aceita novamente pela sociedade. Cora é muito burra, só pensa em agradar e ser aceita. Cora é muito burra. E ingênua. E burra.

Depois de 3 anos, seu namorado foi se cansando dela, era muito sem sal, sem bunda, sem peito, sem voz, sem ritmo, sem nada que o atraísse. E que bom que assim foi, pois no final, Cora já lia novamente, e muito, voltou a ter bons amigos nos livros, escutava música boa (escondida, pois ninguém podia saber que se rebelava internamente), e conheceu uma pessoa tão solitária e até mais revoltada do que ela. Mas como Cora ainda estava tentando ser uma boa companheira, essa pessoa (vamos chamá-lo de Lovat) foi colocada no posto de melhor amigo! Cora ficou encantada com Lovat, e no início, ele era meio desconfiado com ela, não dava muita conversa, olhava com cara de deboche (pobre Lovat). Depois de muita conversa, as coisas foram ficando melhores entre eles. E Cora até sonhava com as conversas suas com Lovat, eram boas, além de compartilharem boa música, bons livros, boas séries.

Tudo isso influenciou no término de seu namoro: seus amigos de livros (e todos os outros amigos, família, cachorros, galinhas...)  não gostavam do seu namorado atual, Cora estava em um estágio muito diferente de seu companheiro, ela tinha perspectivas maiores, sonhos mais altos, culturas, músicas, palavras, tudo diferente. Não tinha mais como continuar. E no final de tudo, com um tapa foi enterrado o seu primeiro e trágico namoro.

Depois disso, Cora prometeu que nunca mais deixaria ninguém esmagar seus sonhos, suas vontades, ninguém (ela gritou) vai impedi-la de ser feliz! E assim foi, por um bom tempo. Ela subia morros, visitava cachoeiras, cavava buracos e enterrava promessas, fez muitas e preciosas amizades, foi a festas inéditas, se divertiu com sua família pela primeira vez em muuuito tempo, e apesar de ser sozinha, nunca foi tão plenamente feliz e livre em sua vida toda.

O que ela mais gostava de fazer era pegar a sua bicicleta num dia bem quente, sair e ficar andando, perambulando pelos bairros mais verdes, sentindo o vento no rosto, vento frio e penetrante, se cravando nos seus ombros e peitos, penetrando em sua alma de um jeito que ninguém mais conseguiria. O vento agora era seu amante, e ele a fazia realmente feliz. Tão feliz, ela abria os braços e ia contra o vento, enfrentando e sentindo aquela energia revigoradora a possuindo, e chorava. De alegria, de libertação, de amadurecimento. Tudo aquilo era um sonho, surreal, a felicidade que ela sentia transbordava de seus olhos, cabelos e garganta!

Ela podia escutar no volume mais alto suas músicas mais loucas, ela aprendeu a gostar de músicas diferentes, descobriu tanta coisa maravilhosa, incluindo a música clássica. Ela sentia suas raízes se chacoalhando, pedindo e implorando pra que ela voltasse a correr atrás dos seus sonhos, de ser reconhecida, de não trabalhar (afinal, quem faz o que ama, não trabalha um dia sequer!)...

Cora lembrou-se de alguém muito importante, num certo dia. E apenas deste pensamento (pois eles são muito fortes, os pensamentos) esta pessoa começou a surgir. Sim, Lovat! Saíram pra conversar, pra ver as estrelas do alto do morro, pra dançar, pra beber, pra namorar, pra compartilhar o mundo que eles tanto tinham em comum. Cora sentia uma certa inveja de Lovat (aquele playboyzinho criado à leite com pêra), pois ele sabia jogar, tinha muitos livros bons, e escondia dela a sua verdadeira essência. Até este ponto, Cora nunca tinha ficado com vontade de abrir uma pessoa pra ver o que havia dentro dela. Até este ponto. Talvez por Cora ser sempre tão aberta sobre tudo nela, o fato de Lovat ser tão fechado a intrigava. A instigava. A convidava a ir em frente. E ela foi! Ah, e quanta coisa ela descobriu! Ficou encantada, e ao mesmo tempo tomada de uma alegria sombria. Sim, Lovat despertava instintos sombrios na nossa garotinha, ao mesmo tempo em que ela apenas queria abraçá-lo e confortá-lo, ela queria mordê-lo, amassá-lo, segurá-lo nas mãos e sentir o poder de tê-lo dentro de si. Cora estava decidida a ir em frente e dar à Lovat o melhor de si. E assim foi, ou quase. Um pouco de bebida a mais atrapalhou um pouco a sua entrada triunfal, mas ela ficou orgulhosa de si mesma, afinal, aquilo à rendeu uma honrosa declaração: "You Shook Me All Night Long"...

Num certo dia, dia esse que tinha tudo para ser definitivo, foram à uma festa. Maldito Lovat, tão romântico (internamente, só) e amoroso, havia reservado sua noite para ser apenas dela, e a pobre Cora, ingênua e não sabendo de nada, acabou levando-os para outro caminho. No final da noite e da festa, os dois decidiram ir ver as estrelas de novo, afinal a noite estava linda, e Cora estava particularmente feliz com a sua nova vida, e com seu novo parceiro. Mas alguma força contrária foi capaz de arruinar o que era pra ter sido perfeito. Um morro particularmente difícil de subir, um motorista particularmente inexperiente, cabeças embriagadas, uma troca de marcha mal calculada, uma traseira particularmente leve, um grito, e depois mais outro. Quando se deram conta, estava tudo girando, batendo, arranhando, machucando, e numa parada repentina Cora estava no chão, sem ar, sangrando. Tentando gritar por Lovat, por ajuda, por sua vida. Quando recuperou o seu ar, na primeira tragada de ar ela sentiu as dores que não deveriam estar ali. Cacos nos seus pés, mato nos seus cabelos, dinheiro espalhado por tudo, e como uma luz repentina, apareceu um rosto conhecido, procurando por ela, lhe ajudando a levantar, lhe devolvendo as esperanças da vida. Choraram desesperadamente, era algo que não deveria ter acontecido. Lovat foi pedir ajuda. Mas Cora estava em estado histérico, estava desesperada, e não conseguiu esperar, pois a força contrária se apoderou dela, do seu medo, do seu desespero, e tornou tudo ainda pior do que era. Decidida que era, Cora saiu de onde estava, andou no meio do mato, batendo sua perna já machucada em troncos e pedras, afundando ainda mais os cacos de vidro debaixo dos seus pés. Mas não desistiu, de alguma forma ela tinha que salvar a si mesma, pois aprendera a não contar mais com os outros. Subiu o morro, e desesperadamente começou a gritar por Lovat, deitou-se, dolorida que estava, e começou a tentar respirar mais tranquilamente, pois a respiração forte fazia com que a sua costela doesse ainda mais. Até que seu rosto salvador apareceu novamente, segurando-a, confortando-a, cuidando dela como ela nunca havia sido cuidada. E por um momento ela sentiu como se algo aumentasse dentro dela, na mesma medida em que outra coisa (vai saber o que) diminuía em ritmo acelerado.

Depois de sair do hospital, já sem dor, mas ainda chocada, recebeu exatamente aquilo que precisava, o afeto e carinho de seus criadores, seus mestres, seus pais. Ficou um tempo na casa de seus pais, e a cada dia que lá se passava, mais coisas lhe passavam na cabeça.

Cora estava perdendo tempo, esperando pra tomar decisões, esperando pra viver depois, esperando pra  ver no que dá. Ela estava errada. Cora tinha que começar a viver, antes que fosse tarde demais. Chorava todo dia, pensando no que havia acontecido. Constantemente se pegava sonhando com seu enterro, ou que estava se acidentando novamente. Constantemente seus pensamentos eram invadidos pela sensação de medo e desespero novamente. Até que começaram a aparecer alguns rostos conhecidos em seu solitário quarto. Lhe ajudando, lhe consolando, lhe aconselhando, tentando fazê-la se sentir melhor.

Ela merecia uma chanca, ELE merecia uma chance. Cora agora tinha assumido publicamente que estava namorando com Lovat. Um namoro sério, daqueles fofíssimos onde você o apresenta pra sua família, e divide o fone, as músicas, o sono, a conversa, as implicâncias, os bancos de ônibus. Mas infelizmente parece que o que havia diminuído em Cora a estava prejudicando. Ou talvez ela não estivesse preparada ainda. Não estava nada normal, nada era natural, nem seus movimentos, nem suas palavras, nem seu amor. Algo a estava fazendo mal, alguém tinha espalhado veneno em seu ar, a angústia esmagava seus pulmões de um jeito que a deixava extremamente desconfortável. E para evitar uma morte prematura, Cora pediu um tempo a Lovat. Não que ele tivesse feito algo de errado a ela, ele nunca fez. Ao contrário, eram perfeitos juntos. Todo mundo dizia. TODO MUNDO! Mas Cora parecia danificada, estragada, ela não sabia dar amor, não sabia cuidar. Alguma coisa dentro dela havia se perdido totalmente. Ou quase.

E aqui termina uma primeira parte da vida de Cora. Assim que ela me contar mais sobre sua vida, continuarei contando aqui, pois Cora está em uma fase de transição, e antes de escrevê-la aqui, preciso saber como as coisas vão com ela. Depois de uma boa conversa com Cora, eu volto. Logo. Antes de você imaginar, meu pequeno cantinho feio e velho. <3

Caro desconhecido e atual namorado da minha ex

por Ricardo Coiro

"Sei que a fila andou e que, agora, é a sua vez. Por isso, lutando contra o ciúme que, até ontem, parecia invencível, desistindo do tiro que, num momento de embriaguez, pensei em lhe dar, e propondo, como nunca achei que seria capaz, a mais improvável parceria, escrevo para lhe contar os segredos que só quem a observou atentamente, por mais de três anos, conseguiu aprender. Escrevo, com inevitável dor no coração, para impedir que você seja a causa da incontinência de lágrimas dela, como eu um dia fui.

Apesar de não vê-la há mais de um ano, continuo desejando que ela ria até perder o fôlego e, por isso, quando ela ameaçar murchar, peço que recorra às cócegas na barriga dela. Verá que é quase infalível. Mas, se nem assim conseguir motivá-la a mostrar os dentes, irmão, para afastá-la de qualquer possível tristeza, não tenha vergonha de colocar a música do clube das mulheres e de fazer o striptease mais enérgico da sua vida ao som dessa pérola musical. Isso mesmo! Não seja fresco, cinza ou demasiadamente contido. Rasgue sua camisa nova se for preciso. Faça o Adam Sandler perder a graça. Rebole feito uma lombriga sob efeito de ecstasy e, em hipótese alguma, pare quando o suor começar a escorrer da sua testa. Se você a ama de verdade, quando a fizer se contorcer de tanto rir, meu caro, verá que valeu a pena seguir o meu conselho e perder algumas muitas calorias por ela. E não me diga que é incapaz de agir assim, pois, se assim fizer, direi que não é homem pra ela.
Sabe cozinhar? Tem coragem para meter a mão na massa? Ou é daqueles que tentará impressioná-la pagando as contas astronômicas dos restaurantes mais chiques e fingindo que entende tudo de vinhos? Esqueça isso! Ela não está nem aí para as notas amadeiradas daquele Malbec português e pensará em outra coisa caso comece a falar da importância da safra de 2001. E, se quer saber, prefere Sangue de Boi por achá-lo mais “docinho”, como ela mesma dizia. Quer mesmo encantá-la? Quando ela chegar do trabalho morrendo de fome, ou seja, qualquer dia desses, surpreenda-a esperando com um prato na mão e um sorriso no rosto. Não precisa ser um Confit de Pato ou um Blanquett de Veau. Nada disso! Nada a deixa tão feliz como bolinho de arroz. Não sabe fazer? Já sei. Faça um macarrão com molho quatro queijos, ou melhor, use dez queijos, pois ela é viciada em queijos. Só não exagere no gorgonzola, tá? Ela acha forte demais e, apesar de nunca ter me dito, sei que tem um leve nojo dos pedacinhos verdes. Ainda acha muito difícil? Faça um misto-quente. Só não se esqueça de escolher o pão francês mais claro e de colocar o dobro de queijo, certo? E, para beber, Coca-Cola com bastante gelo. Simples assim e ela o amará, mesmo que a comida não esteja perfeita.
Outra coisa, ela adora viajar. Que tal colocar o carro na estrada no próximo final de semana? Só não a leve para o meio do mato, pois ela morre de medo de insetos. O coração dela dispara até com a presença de mariposas. Até pensei em dizer para levá-la para Santiago, no Chile, porque ela ama aquela cidade. Porém, se forem pra lá, sei que ela se lembrará de mim e que verá meu fantasma em cada esquina. Por isso, sugiro um novo destino e um lugar no qual os bares nunca fecham, pois, apesar de não beber tanto, ela ama sentar em alguma mesa da calçada e lá ficar até o garçom avisar que a cozinha já fechou.
Se ela não se sentir bem e perder o ar, ela não lhe avisará, por isso, mantenha o olhar atento. Na maioria das vezes, para afastar o pânico que, vez ou outra, invade-a, basta ligar o ventilador na velocidade seis, deitar bem colado nela e deixar sua mão pousar sobre o coração dela. Para acalmá-la, tente distraí-la. Conte alguma história maluca da sua infância ou, mesmo que não queira ter um cachorro, incentive-a a escolher um nome para um filhote imaginário. Logo ela voltará a respirar e, como se nada tivesse acontecido, ela retribuirá fazendo a melhor respiração boca a boca que um homem pode receber.
Quando comecei a escrever estes conselhos, jurei, a mim mesmo, que não lhe entregaria o ouro todo e que não contaria as coisas que a fazem gozar. Porém, se com você ela não for capaz de estremecer, nada do que eu disse nos parágrafos anteriores fará sentido, porque ela se sentirá incompleta ao seu lado. Por isso, meu caro, preste muita atenção no que lhe direi agora: para fazê-la gozar de verdade, antes mesmo de despi-la, precisará remover dela os pudores. Para isso, nada é tão eficiente como safadezas ditas ao pé do ouvido. Diga, sem medo de parecer o tarado que provavelmente é, o quanto está louco para cravar seus dedos na cintura dela e para vê-la gemer até enrouquecer. Fale, sem medo de assustá-la com sua fome, o quanto está disposto a segurá-la pelos cabelos e só soltar quando ela, finalmente, perder o controle do próprio corpo. Depois disso, tudo ficará muito mais fácil, pois, com toda certeza, ela estará deliciosamente molhada e completamente entregue aos seus mais nobres objetivos. Não pare por aí. Na hora H, não aja feito um príncipe meloso da Disney. Deixe o romantismo para depois. Seja bicho. Dê-lhe tapas, mas dose bem a força, pois, se machucá-la, serei obrigado a deixar as boas intenções de lado e a amputar suas pernas com uma lâmina de barbear. Chupe-a com fome e sem nojinhos. Não a coma feito uma britadeira, por favor. Mas, sempre que puder, coma-a para que ela não sinta minha falta. Só pare quando ela gozar e se, por ventura, não aguentar a beleza da bunda dela e gozar antes da hora, continue com as armas que tem. Não esqueça que tem dedos, língua e palavras. Pode ser?
Por fim, para terminar o mais doloroso texto que já escrevi, peço que não a faça de boba, que não cause nenhum mal a ela e que seja homem caso pense em desistir dela. Pois, se eu descobrir que pisou na bola, ou melhor, nela, caro (por enquanto) amigo, não serei mais o ex-namorado da sua atual e sim, sem nenhum arrependimento, o responsável pela sua demorada e dolorosa morte."

Tirando a parte de não levar pro mato(amo mato!), achei perfeito, e numa linguagem tão pura e direta que me arrepiou (literalmente!). 
Enquanto isso, já se passou a temporada de baleias na Praia do Rosa, ele nem sequer lembrou do meu pedido, gastou 400 reais num no-break e mais de 200 em joguinhos...Foi fácil me seduzir, mostrar exatamente o que eu queria, pra agora me deixar jogada, de lado, sem atenção, sem cuidados, achando que eu estou nas palmas de suas mãos... Eu nunca vou deixar de ser burra a ingênua, tenho que admitir isso pra mim mesma, se eu não fizer nada por mim, ninguém vai. NINGUÉM. 
Nunca vou parar de assistir Crepúsculo, porque o romantismo que eu não ganho e as lágrimas puras e felizes que eu gostaria de derramar eu só consigo assistindo a filmes. Frustrada, infeliz, sei lá hein, talvez eu esteja ficando doidinha. Ou talvez eu queira.

30 de out. de 2013

"Fique com seu cantinho empoeirado, que sei q te faz tão bem ... mas também estou aqui, como um velho conhecido que ainda gosta de escutar vc falando incansavelmente de como o mundo não e tão ruim quanto eu acho q é, não sou feito de pedra mas sei dividir a carga com alguém que carrega mais do que deveria."


27 de out. de 2013

Fotos para acalmar (ou inquietar) a alma

Tava precisando, então deixarei aqui, pro caso de precisar de novo, ou de alguém também precisar.

Atenção: Recomendo ver as imagens escutando esta música :)

E lá vai!


















É isso, :)

23 de out. de 2013

Hmm '-'

É isso! Vou começar a levar com a barriga, cansei de empurrar sozinha! O que tiver que dar, dará! Já fiz esforço de mais, ninguém merece as minhas lágrimas, ninguém merece me ver mal, eu mereço ser feliz! E eu sou! Só preciso me lembrar disso! ;)

17 de out. de 2013

Mountain!

I am a mountain, I am the sea, you can't take that away from me.



P.S.: Me sinto melhor assim, só soltando uns gritos de vez em quando, me deixa mais aliviada, e esconde um pouco mais as minhas coisas de ninguém... I'm REALLY weird *-*
Pensando bem... Será que alguém tomaria a minha dor pra não me ver chorar?