30 de set. de 2014

E me obrigo, porque vivo!

Escrever, é guardar lembranças de um modo que só quem escreveu pode entender completamente... É por isso que mantenho todos os meus amores e desamores aqui, bem guardados, onde posso relê-los, e relembrá-los. E se 24 horas do dia, ocupada eu estiver, farei com que ele tenha mais 10 minutos, pelo menos.

É preciso gravar, o quanto esta fase está sendo maravilhosa, e ao mesmo tempo, dolorida. Ter encontrado alguém pelo qual vale sofrer, e ter que sofrer mesmo assim. A distância, apesar de ser um tempero magnífico, machuca, enquanto age. Quando ela vai diminuindo, e de repente some, todos os dias que se passaram longe tem que ser consumidos em um ato só. E eles são, devorados violentamente, da melhor maneira possível! Pra depois, adocicarem e amolecerem, e do tapa vêm o carinho, da mordida vem o beijo leve na testa, do chorinho de saudade e tesão, vem o sorriso de satisfação e felicidade... Vale a pena cada dia e lágrima chorada e escondida, pela distância. Vale a pena cada crise de carência e cada pensamento repentino dele explodindo na minha cara... Vale a pena sim, como nunca antes valeu! Dói, mas eu aguentarei a dor que for, eu enfrentarei o mar mais espesso e turbulento que possa vir, eu dou a cara à tapas pra quem quiser, eu perco noites e bebidas, perco tudo, pra não perder o que me é tão precioso, o que me é tão raro e tão belo. Podem passar dois meses, eu aguentarei, se souber que no final deles, terei duas horas sequer, com ele <3

Bobiça, mas uma bobiça deliciosa, me faz rir abobada (o sorriso que não sei esconder). Bobiça boa que me faz dormir agarrada no travesseiro, rindo, pra depois sonhar com aquele abraço tenro e aquela mão macia...

Ay dios!


23 de set. de 2014

Um punhado de mundos

Uma jovem, de cabelos rubros.
Capaz de abrir barreiras, atravessar mundos.
Saltita nesse, rodopia naquele.
Olhos famintos, devorando detalhes.
Criando metáforas, montando analogias.
Imaginando melhorias, mesclando tudo.
Curte a brisa, sente o gosto do ar.
Toca em tudo, sentir na pele é o que há.
Seus cabelos esvoaçaram, pelo meu recanto destruído.
Olhar preocupado, encontrou-me parado.
Sentado, olhando tudo caindo aos pedaços.
Agachada sobre seus joelhos, olhou-me firme.
Olhos que falavam, olhos espelhados.
Olhos felizes, sobre sobrancelhas cansadas.
Olhos experientes, sobre pálpebras pesadas.
Quando os fechou, de relance eu vi.
Tinha o corpo de uma deusa, esbelta como tal.
De pé, uma pose intimidadora.
Suas palavras eram ordens, imperadora do mal.
Mas não, de fato não foi isso que vi.
Havia, sobre todas as outras coisas.
Havia sim, uma criança ali.
Que cruzou planos, que cheirou flores.
Que subiu montanhas, e beijou o vento.
Que encontrou joias, e guardou no bolso.
Que desvendou o mundo, com seu próprio esforço.
Uma criança, que não poderia ser mais.
Negada, pela própria necessidade.
Os mundos de outras pessoas, ela quis entrar.
Algumas exigiram um preço, tolo e egoísta.
O preço fez essa menina, ser a mulher que é.
Mas, será isso que ela quer?
Olhei em sua procura, e fácil era de acha-la em meu mundo.
Tentando segurar os pedaços, que insistiam em cair.
De lembranças boas, que pairavam por ali.
Olhava-me com tristeza, sob os destroços.
Não era hora de eu sentar ali, somente olhando.
Levantar-me-ei por ela, os custos do mundo arrancarei.
Dúvida, que antes enchia meu coração.
Dúvida, que tomava-me de medo.
Dúvida, que impedia-me de agir.
Dúvida, uma inimiga sem forma.
Rasgada em partes foi, por aquele olhar.
Aquela Deusa, contou-me de suas passagens.
Falou, dos mundos que caminhou.
Falou, onde havia ganhado suas cicatrizes.
Falou, os preços que pagou.
Era algo, que não precisava mais existir.
Queria ser livre, sem se preocupar.
Como uma criança, tentando ser feliz.
Por que não, insisti.
Estendendo as mãos, limpei o mundo.
Varri para longe, aquelas cenas tristes.
Mostrei para ela, o que havia aqui.
Hesitante foi, no começo.
Os olhos famintos, começaram a voltar.
E meu mundo, trataram de devorar.
Olhava para mim, para ver se ia a parar.
-Vá em frente, faça o que desejar.
Saltitando finalmente, recomeçou.
Largando suas armaduras, voou.
Sorriso sincero, me devotou.

Estendendo sua mão, me apaixonou.

- The Poeta (meu <3)

19 de set. de 2014

Asas nos pés... Bem, voar é uma dádiva, e há tantos meios de voar... Há as voadas rápidas e as compridas, mas nenhuma é menos importante que a outra... Há as voadas sozinhas, e as acompanhadas, e novamente, nenhuma é menos importante que a outra... A única coisa que não admito, é ficar por um segundo sequer sem voar! Seja na subida, ou na queda, é preciso estar em movimento! Se voar é minha paixão, que sejam vôos intensos e marcantes, e que não sejam rotineiros, ou tediosos, ou algemadores, ou pesados... Passarinha, passarinhe!

17 de set. de 2014

Desordem relaxante

Os muros falam
Por aqueles escondidos
Vejo seus olhos
Por trás esperando
O dia...

"Amor Livre!"
Então seja,
Passarinha
Passarinhe...

"Salve a magia!"
E magia vem
Dos meus olhos
E do sorriso
Ao lembrar...

"E aew?"
Tão leve e rude
Que sorrisos bobos tira
Ai de mim, será?

Colorir
De vermelho
Porque amo
Ou de azul
Porque choro
De amarelo
Porque brilho
Ou de branco
Porque durmo, sorrindo...

Cidade falante.

Se ainda existem os castelos...

... então ainda existem os príncipes, as princesas, os contos de fadas e os finais felizes!

5 de set. de 2014

Patética. Se acha. Tenha dó. Deixe-a tentar. Assim ela tenta ser feliz. Assim ela se sente um pouco mais. Deixe-a achar que arrasa. Faz certo.

4 de set. de 2014

Gritar!

Minha garganta quer gritar pro mundo todo que BEIRUT É BOM DEMAIS! É muuuuuuuuuito amor essa banda <3

3 de set. de 2014

Some of them want to use you.

Chego rastejando, como uma cobra maldita e suja, colocando a língua pra fora, só pra sentir esse ar de tesão que te rodeia. Até a cor dos teus lábios e pescoço me deixa excitada. Até o gosto que eu sinto nos seus dedos me faz querer gemer antecipadamente. Sua pele na minha causa os mais deliciosos arrepios e me faz querer seus tapas mais violentos, e sua raiva toda convertida em ritmo e força, pra dentro! Só os beijos e as carícias já me deixam completamente molhada e latejante, sentindo-a entre minhas pernas, ardendo de desejo por qualquer toque. Hoje, você será meu, e servirá como meu objeto para obtenção de prazer, um mero escravo de minha divindade.
Começo mordendo os seus lábios, enquanto esfrego-a em suas pernas, até você sentir a umidade, e querer colocar suas mãos lá. E quando eu sentir as mãos descendo, eu as segurarei e te farei ficar louco de tesão, enquanto subo em ti, e rebolo em cima do seu pau. Depois de lamber todo o seu pescoço e te deixar cheio de mordidas e gemidos, eu vou descendo, beijando seu peito, seus braços, sua cintura, intercalando com mordidinhas e lambidas de leve. Enquanto vou descendo, coloco minha mão sobre ele, pra senti-lo latejando e duro como rocha, me desejando, e ouvir o seu gemido quando eu o apertar e começar a te masturbar. Enquanto te masturbo, eu beijarei e chuparei as suas bolas, até que você queira puxar minha cabeça para o seu pênis, e então, eu subirei em cima de ti, esfregarei o seu pau no meu clitóris e te baterei, pra aprender a ficar quieto e apenas obedecer, como o escravo que és hoje. Descerei até ele, e continuarei o chupando e o esfregando no meu rosto, lambendo-o da base até chegar na cabeça, e sugá-lo todo pra dentro da minha boca, pressionando-o contra a minha garganta, até ouvir um gemido seu.
Quando estiveres quase gozando, eu subirei em cima de ti, e o obrigarei a me chupar, lamber todo o meu clitóris, e enfiar a língua toda lá, repetidamente, como se a sua língua fosse o seu pênis. Vou pedir mais, e mais, e mais, até que sua boca escorra de tanto prazer líquido, o meu. Então, eu descerei novamente até ele, e o introduzirei lentamente, só a cabecinha, e tirarei várias vezes, até ver que você não aguenta mais. Bem devagar, eu vou pressionando-a contra ele, até que esteja no mais fundo possível, e eu consiga senti-lo me esgaçando toda. E vou cavalgar em ti, e te gozar mais um monte, e sem deixar que suas mãos me toquem. E vou sentar em cima dele, deixando espaço para que você possa se movimentar em baixo, e mandar que você dê o seu melhor, e que me foda com a força e vontade que nunca imaginastes ter, e vai ser pouco. Vou apertar seu rosto, e te mandar ir mais rápido, ir mas forte, mais fundo. E quando eu estiver quase desidratada, de tanto gozar, então eu descerei até ele, e o chuparei novamente, o chuparei até você gozar na minha boca, me dando o líquido que eu tanto quero.
Nem sempre eu preciso da razão. As vezes, só uma palavra doce, um carinho de longe, um "para de ser bobona, eu te amo". Ignore minhas não-razões, eu as terei de vez em quando, e isso não significa que eu não sei que elas sejam o que são, talvez eu seja bem mais dependente e carente do que se possa ver. Talvez eu só queira um pouco do mimo que nunca tive, talvez eu só queira as palavras doces que eu sempre tinha, as palavras doces que corriam em minha direção todos os dias, sem eu precisar fazer beicinho pra ganhar. Aquele olhar dengoso que eu sinto de longe, mesmo sem ver. Não deixe faltar amor e transbordar rotina, não deixe os buracos vazios, vamos enchê-los de qualquer coisa colorida e macia!

Ou então, explique que somos adultos, que vivemos em um mundo real onde não se pode viver apenas em duas pessoas, explique e deixe bem claro que aquilo era só o começo, e como todos os começos, é sempre mais empolgante. É normal, e eu vou aceitar, mas explique, não me deixe imaginando coisas. Eu posso aceitar ser menos do que és pra mim, eu posso aceitar que não sei me dividir e que sou egoísta, e tentar mudar isso sozinha, eu posso aceitar todos os fatos duros que venham a ser verdade pro que temos, desde que ainda o tenhamos.

De novo, deixe, e não me deixe.

1 de set. de 2014

Ou talvez seja só inveja. Ou talvez eu me culpe por não ser nem trazer tudo que ela é e traz. Ou talvez eu esteja carente. Ou talvez eu deva levar um supetão e parar de drama.
Como foi que deixaram as bebidas, noites turvas e conversas vazias sobre vaginas e esmaltes se transformarem em algo pelo que se pode gabar?

Não sei, mas prefiro continuar com a minha magia, minhas risadas roncadas e sinceras, e todo o amor que eu quiser dar podendo ser dado. Conter não é bom, e é uma grande dádiva poder mostrá-lo, felizmente.

Cigarros, olhares lentos, risadas distantes, mentiras e falta de honra... Não sei exatamente o porque, mas estou ficando enjoada do mundo, de algumas pessoas e alguns contatos que acabei pegando pra mim.

E que as árvores derrubadas sejam um exemplo de como reforçar minhas raízes.
Tem vezes que me dá uma vergonhazinha pelas pessoas que eu algum dia deixei ser importantes pra mim... Mas deve ser com todos assim né? Pelo menos agora e cada vez mais eu sei exatamente o que eu não quero ser.

Sinceramente, eu não sei porque, mas algo aqui me tirou lágrimazinhas :3

Sinto que, aos poucos, os papéis vão se invertendo... Uma dorzinha, que parece boba e inofensiva, mas que eu ja senti vindo antes...