27 de mai. de 2016

25 de mai. de 2016

É difícil ser forte. É difícil esquecer a dor no peito, e continuar se esforçando. Eu nunca imaginei que fosse ser tão difícil assim. Mas vale a pena. Ver aquele sorriso ilumina todo o meu dia! Ver que ainda consigo deixá-lo bem, mesmo que seja um pouquinho só, é todo o incentivo de que eu preciso.


23 de mai. de 2016

Vai ver eu só me prendo demais no passado. Talvez as coisas simplesmente mudem e não há jeito de fugir disso. Talvez eu só tenha que aceitar e tentar procurar a mágica de agora, das pequenas coisas e beijinhos, dos eu te amos suspirados de manhã, do almocinho caprichado... Deve ser só besteira minha, como sempre.
Será que é drama? Será que é bobice? Talvez, como quase sempre, ou pelo menos é assim que me fazem sentir: sempre cheia de drama desnecessário e de bobice sem sentido. Será que sou tão louca e sem sentido assim?

Eu não gosto de pensar que sim, eu queria que fosse real, que fosse visto e analisado, as coisas que eu sinto e que penso. Não queria ficar no "Ah, logo passa". Eu gosto e acho muito importante quando rolamos na cama, quando você me beija de verdade (algo que só acontece quando eu faço), quando me pega pela cintura e me faz sentir, com gestos mais do que com palavras, a sua mulher. Gosto de sentir que ainda anseia pelo meu líquido, pelo meu respiro, pela minha pele. Mas não tenho sentido mais. Eu me mostro, te pego, te faço me pegar, te chupo, te lambo, te esfrego em mim, te coloco perto de mim, da minha pele, te coloco perto do meu suave, te aperto, te beijo, mas fica só nisso. Queria umas preliminares lentas e molhadas, num dia cheio de cobertas e gemidos, música e calor. Lembro de quando nosso sexo ainda tinha trilha sonora. Lembro de quando era um ritual cheio de luz e som, de místico e mágico. Parece que ficou tudo normal, tudo ordinário e sem importância. Eu sinto um pouco de falta de vontade, um pouco de confiança demais, uma pouco de "Ah, assim tá bom, me mexo menos."

Não sei, só não sinto mais tudo o que sentia antes. Deitar no chão, tomando vinho e escutando Pink Floyd, viajando em outras galáxias assim como a Frisk e o Nabstablook... Escrever poesias e histórias, um pro outro, só pra alimentar o ego e relembrar sempre de como é tudo mágico e especial entre nós dois. A gente era o casal mais maneiro e diferentão do mundo todo, e era tão legal que meu coração apertava de felicidade <3

Hoje estou confusa, perdida, mas ainda assim apaixonada.

4 de mai. de 2016

Gostaria de comentar meu domingo. Segundo o homem da minha vida, os domingos são feitos pra serem nostálgicos, pra rolarem o tempo mais devagar... Confesso que eu nunca tinha notado.

Voltando ao meu domingo com cheiro de luzes.

Acordei tarde, o clima friozinho não impedia a luz do sol de ainda aquecer as peles que tocava. Os miados fracos, juntamente com o barulho do cobertor mexendo, era a minha música. A cortina parecia encantadora, com seus fios translúcidos mudando de cor. A comida, lentamente comida enquanto assistíamos um anime sobre amizade, cabelos coloridos e peitões, estava deliciosa. A mão que volta e meia me procurava estava confortavelmente quente, como sempre!

Fomos passear, e eu tenho certeza de já ter mencionado aqui o quanto amo andar de moto. O sol de lá, mesmo com a interrupção do vento causado pela velocidade da moto, ainda me tocava os olhos, a pele, o cabelo e o coração. Um sentimento maravilhoso de calmaria, conforto e luz me preencheu. Esbordou meu coração num instante, e a vontade de chorar me surgiu. Um choro de emoção, de uma felicidade que não se continha mais no meu corpo pequeno!

E foi assim, gostoso, calmo, cheio de gente bonita e diferente, de cachorros peludos e felizes, de beijinhos pra esquentar os lábios, de refri barato e sopinha *-*
Algumas vezes fico pensando... O que faz as pessoas se odiarem tanto quando estão perto, e se amarem tanto mais quando estão afastadas?

Hoje, rolando o facebook, vi que alguém perguntou a mesma coisa, pra sua mãe. E a resposta dela, por mais simplória que fosse, foi verdadeira.

As pessoas são diferentes, ela disse, e tem dificuldades de aceitar o que é diferente de si. O que não é exatamente como ela, o que não faz exatamente o que ela faria, o que não age exatamente como ela agiria, está errado. É a mania do centro do mundo no próprio umbigo. De longe, os defeitos não aparecem. De longe, ninguém precisa contar tudo o que faz ou que quer fazer, então as suas estranhices ficam apenas com elas, e elas se tornam normais de novo.

Assim, percebo como eu fiz certo em me afastar. Sou diferente demais, e até eu mesma tenho a mania de achar que estou certa e os outros errados. Mesmo assim, consigo perceber que sou errada em julgar, e assim, consigo me corrigir. Mas o ego às vezes cega as pessoas, e elas não conseguem nunca admitir um erro ou deslize, e assim a ignorância as mantêm em seu mundinho, longe das possibilidades, longe do que realmente importa.

Eu as amo, mas é difícil morar onde não é seu lar. Espero que me entendam.