28 de out. de 2015

Into the Wild

E mesmo que se vá, eu sei que se foi feliz, que se foi livre, que se foi sabendo que fez tudo que queria, e só fez o que queria. 

Ás vezes, a morte não é um fim. Não quando você deixa o seu legado, o amor que inspirou, a liberdade que viveu, os pequeninos que criou do próprio sangue. Ela se foi, mas inspirou a selvageria, a liberdade, a não-aceitação de tudo, o sacrifício e as brigas pelas próprias crias, o amor pra todos (HIUAEHIUAEHUHAIEU)...

Ela se foi, mas os seus quatro pequenos me farão lembrar sempre de como ela era livre, fora dos padrões, não-domesticada, não-mansa, e mesmo assim, amorosa, responsável, mãe.

É uma despedida, e espero ser pra eles a mãe que ela foi. :/

5 de out. de 2015

Espetáculo maravilhoso, Os Bosques que Dormem, hipnotiza e nos leva à um outro mundo, tão distante e mesmo assim tão próximo de nós! O vídeo com certeza não sustenta meu amor pela peça, mas dá pelo menos pra relembrar os momentos lindos que eu vivi em minha cabeça!

Um nascimento, rejeitado, mal visto. Amor, mesmo assim, amor pra dar! E agora? Querem mudá-la! Querem que ela não seja mais ela! Tão original e linda, não conseguem ver? Mas é assim, as vezes demora, mas uma hora o amadurecimento vem, e então, quando descobrimos quem realmente somos, podemos viver felizes, tão felizes quanto se pode ser, mesmo sendo diferentes!


Nem dá pra ver minha bobice estampada de felicidade ao segurar a pérolazinha francesa, né? HIUHAEUIAHEUI




1 de out. de 2015

Curica!

Pois é, lá no meio de tantos iazus, que são sempre calmos e serenos e sábios e blablabla, estava eu. Uma gota de veneno de Ent num tanque de água pura! Não vejo graça nesse pessoal que anda devagar, e não vê graça nos vulcões explodindo. CARA, EXPLOSÕES SÃO TUDO DE BOM! Um dia, quando eu sair daqui do meio desse monte de árvores e puder criar as minhas próprias explosões, vou orgulhar meu povo, e serei amada como uma heroína! Eu consegui uma vez, sabe, uma explosão. Tem um menino aortum que inventou uns túneis bem maneiros, e nós sempre nos encontramos lá, escondidos, é claro! E ele me mostrou o que acontece se você mistura pólen de flor dilva com obsidiana derretida e um pouco de casca de aroeiro queimado. Não tem como descrever! É muito mais lindo do que as explosões dos vulcões que ele me levou pra ver num inverno no qual ninguém notaria meu sumiço. É que nós não temos pais, sabe, somos todos filhos da floresta, e como já conhecem meu histórico, nem se preocupam mais com meus sumiços. Enfim, ao contrário das explosões cinzas e monstruosas que os vulcões criam, a que nós criamos era colorida, e o som que ela emitiu... era como uma das festas de acasalamento iazu, só que acelerada e muito mais agressiva! Sabe, eu só conheço as coisas do meu povo, então não espero exatamente que você entenda o que eu digo, porque né, iazus são misteriosos e blablabla... Mas escute o que eu to dizendo, você ainda vai ver as minhas explosões por aí, vai sim! Só lembre do meu nome, e o seu show estará garantido: Alaina Bertal, FUTURA MESTRA DAS EXPLOSÕES HAHAHAHHAHAHA