28 de mai. de 2014

Dançando no Furacão

"Não gosto de nada complicado." Foi o que eu ouvi... E nada mais apropriado, afinal, quem é que gosta de coisas complicadas? Descomplicar é o que estamos fazendo!

Devia saber como é confuso te ver sorrir e saber que é mérito meu, mesmo não podendo (ou não devendo) me gabar. Nem sabes como é bom e confuso. Não faz nem ideia do espaço que ocupa, e do bem que faz... 

Sim, é fácil pensar assim, pensar que é só estalar os dedos e tudo vai embora, tudo isso aqui de dentro! Quem sabe realmente seja fácil, me basta tentar. Quem sabe aquela respiração ofegante, o carinho inesperado e as músicas novas desapareçam com o estalar de dedos que eu estou apenas esperando ter permissão pra dar. Se vai haver estrago ou se vai ser brilhante, não está no meu controle... 

Mas eu não estou reclamando, entenda, estou apenas te deixando saber que o teu ritmo junto do meu acabou em uma música viciante!

E não é culpa minha se não encontro outra distração, eu estou ocupada demais sendo sua...

20 de mai. de 2014

Fairy Tale

Não faz sentido, mas faz estrago. Implorando por esmolas, estou até indiscreta, mas ainda consigo me tapear um pouco... Ou é a fase do mês, ou eu estou caindo de novo, porque isso é o que eu sempre faço, eu vôo, e é um vôo bom, e bonito, mas depois eu sempre caio, e nem por isso tenho agarrado medo por voar... Vai passar, pequena, vai passar, como todos os outros passaram, como em todos os vôos, vou cair, e depois disso, jurar não voar mais... Sou quase uma bêbada, e minha bebida preferida é esse vôo hipócrita, mentiroso e tão doce!

Fases boas demais me tiram o tempo, e é por isso que eu não escrevo, mas se faço algo que me envergonha, aí então vem o sentimento de culpa, e venho aqui me desculpar comigo mesma, afinal, fazer promessas que eu mesma estou descumprindo, é desleal, imprudente e estúpido, e disso preciso me desculpar.

Talvez cada vôo e cada tombo seja diferente, e este seja o brilho de tudo isso, talvez meu inconsciente é quem me guia, e não o meu 'eu racional', talvez (e essa é a mais provável) eu seja apenas uma tola, por ainda acreditar nessas coisas que ensinam às crianças em dias de casamentos...


6 de mai. de 2014

Aquele sentimento de medo, por não se achar boa o bastante...

Mas, ninguém dá a mínima também, foda-se :)

Ando estranhamente (e gostosamente) brilhante e colorida! haha


Eu não sei o que escrever, mas tenho coisas a cuspir. Revoltas escondidas, arranhando meu interior, querendo explodir! Hipócritas (palavra boa de se falar gritando), querendo tirar o pouco que eu conquistei, da maneira mais ridícula possível.

Existem caminhos que eu ainda quero abrir, matas fechadas por onde eu quero passar, e não importa o quanto tentem me acovardar, o brilho nos meus olhos está aqui, e não vou perder, não vou! Posso morrer tentando, mas nunca desistirei. Posso demorar, por ser sentimental demais, e sei que isso atrapalha, mas às vezes preciso de risadas diferentes das minhas... Mesmo que eu demore, mesmo que eu me atrase, mesmo que eu não chegue, mas terei aberto boa parte do caminho, no mínimo. E em cada curva do caminho que eu abrir, quero deixar um ponto de  luz, quero que seja iluminado, quero que seja lindo!

Quero que a minha música seja sempre minha, quero que o seu cérebro consiga receber a minha onda mesmo sem o auxílio de sons, e que estas ondas te façam lembrar da minha música, quero ser uma batida forte, quero ser um grave demorado, daqueles que chega a invadir o peito!

Gosto de rolos, gosto de pensar, gosto de tentar, de ter medo, sim! As vezes, nem sempre, mas quase... enfim!

E fazia tempo que não me faziam tão bem!




Trem-bala!

Confortável, familiar, quentinho, tão gostoso!

Mas tão rápido, tão súbito, de surpresa!

Doce, cheiroso, macio, agradável...

Mas tão assustador, tão grande, já ocupa tanto espaço...

Dá aquele friozinho na barriga, aquele sussuro que te diz: "mais tarde você vai se arrepender, e sabe disso garota!", e mesmo assim não consegue me tirar a coragem...

Ah mas os ventos querem me levar pra longe, querem me levar pro litoral, então porque não aproveitar o friozinho mais um pouco? Antes de o vento ser forte o bastante pra me levar? Uma última ferida pra curar, antes de cair e tentar levantar vôo!

Não faz sentido, faz bem! E eu quero (mas que criança mimada).