15 de jun. de 2014

Esse maldito e divino ato de voar!

Começa sempre assim
Eu vejo aquele morro maravilhoso
Num céu propositalmente azul
Com um vento deliciosamente morno

E eu sinto uma mão na minha
E com os olhos fechados eu sorrio
Como se fosse o momento mais feliz da minha vida
E saio correndo, vou voar!

Ah, e que vôo!
É sempre tão bom!
Mas é sempre tão curto...

Depois, na queda, vem o medo
Aquela terrível sensação de ponto final
O fim do túnel chegando
E não há nenhuma luz!

Mesmo com as lágrimas escorrendo
Mornas, e doloridas
Eu sei, eu sei que fui eu
Fui eu quem quis assim!

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